Expedição Fortaleza- São Luís, dia 1

24/05/2019

 

Acordei às 5:30 e dei os últimos retoques no caiaque, que eu já tinha deixado carregado na noite anterior. Tomei o café e as 6:30 estava na água, que sensação boa. Agora “só” falta remar…

O vento nessa região é mundialmente conhecido, como super previsível. O dia começa com terral (vindo da terra), que favorece os jangadeiros saírem pra pesca e vira pra leste mais tarde.

Escolhi a viagem em junho, por que a partir de julho, os ventos sobem muito de intensidade e começa a época mais seca do ano, o verão, como é chamado aqui, apesar de não bater com a estação do ano. Quando levantei a vela, lembrei o quanto era bom ver o barco deslizar rápido!

As 10:30 parei em Cumbuco, hoje point internacional de kite surf. Foram 30 km em 3 horas, 10 km/h de média, conforme esperado. Passei por baixo do terminal do Porto do Pecém e encostei em Taiba, em frente a um monte de jangadas paradas. Já juntou um monte de gente em volta 😁.

Um dos pescadores até falou que já tinha visto no Globo esporte a matéria que fizemos ontem. João e uns amigos, que estavam fazendo uma festa, já me puxou pra dentro e me preparou um prato, churrasco e cajuína. Não pude recusar a gentileza! Ele disse que gosta de ajudar os outros, por que essas ações sempre voltam. Bom que tem gente assim no mundo ainda!

 

 

Ele me falou de uma lagoa que o pessoal pratica kite surf, isolada, que me pareceu perfeita, chamada lagoa da Barra. Um velejador curioso me abordou no mar e confirmou a localização da lagoa.

Entrei com um pouco de surf, entre corais, puxei o caiaque praia acima e me deparei com uma lagoa linda, de água doce, com um monte de gente veleando de kite, febre no nordeste. Tomei um coco e um caldo de peixe na barraca do seu Luís, um português e fiquei conversando com a Lucileide, ou Lady, a garçonete, muito simpática.

No final me deixaram de guarda da barraca a noite e me deixaram até a chave do banheiro! Um luxo!

A vista da rede tá um espetáculo hoje!

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