Expedição Fortaleza – São Luís, dia 5

24/05/2019

Blitz de jegue

Jericoacoara é uma “ilha” de turismo próspero, sempre cheia de turistas brasileiros e do mundo todo. E não é pra menos, geograficamente o lugar é lindo mesmo! Dunas, praias, lagoas, uma bela enseada com vento e ondas pra kite, windsurf, surf e sup, verão o ano todo, quase sem falhar o famoso por do sol de Jeri, no mar.

Só ruas de areia, pousadas, restaurantes e bares agitados todos os dias, com grande vida noturna. O restaurante Sabor da Tterra, do Pretinho, que me hospedou, o chão todo é de areia, por exemplo. Muito original.

Achei que eu ia dormir até mais tarde hoje, mas as 5 já estava de pé. Sai pra caminhar, passando pela duna do por do sol, pelo sítio (uma ex fazenda de um espanhol, que largou tudo e foi embora, onde os hippies formaram uma vila), por uma fazendinha onde ficam os cavalos que a galera anda nas dunas, até às dunas grandes.

 

 

Que coisa linda, que visual e que paz! Parecia uma miniatura dos Lençóis Maranhenses, com o vento levando a areia e ninguém lá, só eu. Apesar de perto, os turistas se amontoam nos buggys para irem pra alguma lagoa do paraíso da vida. Brasileiro não foi feito pra ecoturismo mesmo… Ainda bem!

😁

Passei num mercado local e comprei frutas, uvas Itália made in Ceará, a menos da metade do preço que se paga em SP.

O Pretinho, sua mulher a Renata, o Didi (um pescador de Preá, cidade vizinha, com olhos azuis, que disse ser de descendência holandesa há muitas gerações. inclusive São Luís chegou a ser da Holanda) e o Marcelo, um mineiro casado com a Vivi, prepararam um macarrão com lagosta, que tava uma delícia. Aí me convenceram a ir pescar com eles amanhã a uma da manhã e fomos à tarde, preparar o barco, com vela e motor de rabeta.

Teoricamente saio pra remar na volta, lá pelas 9, apesar da insistência de todos pra eu ficar… Final de tarde, churrasquinho no carrinho da mãe da Vivi, com mais de 30 anos de tradição.

Tá brava a decisão! Desse jeito acabo ficando uma semana aqui…

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