Expedição Fortaleza – São Luís, dia 6

24/05/2019

O dia começou cedo, o despertador tocou a 1 da manhã e parecia que eu tinha areia nos olhos. Peguei minhas coisas e fui encontrar o Pretinho, Didi, Marcelo e o Chico , um pescador bem experiente e aficionado por mar.

Time completo, motor de rabeta e lá fomos nós uma hora navegando mar adentro, sem uma luz, na lua nova, breu total. Todo mundo meio jogado por cima das redes ou no fundo da canoa, tentando dormir um pouco, enquanto o barco pulava nas ondas.

 

 

Um belo rastro de plâncton na água. Começamos a largar a rede as 4 da manhã, vários outros barcos pescando nos arredores tb. Marcelo e eu ainda tentamos pescar algo de linha, enquanto os outros dormiam de qualquer jeito.

Vento foi apertando no amanhecer e tava até friozinho, com ondas espirrando água pra dentro de vez em quando. As 6 começamos a recolher a rede e pegamos uns 20 serras, que foram divididos entre eles e mais uns peixinhos, um tanto fraca a pescaria e retornamos.

Mas os outros pescadores tb não tinham pescado muita coisa… Maré de lua nova, bastante correnteza, mas o que vale é a farra!

Almoçamos, abertura da copa, dei uma dormida e resolvi seguir viagem, aproveitando o vento favorável do fim do dia. Duro você decidir quando se tem opções interessantes nos 2 lados…

Me despedi da galera de Jeri e água até Guriú, já que não chegaria em Tatajuba de dia. Entrei na barra e parei na barraca da Mentinha, simples, mas super bem ajeitada. Seu marido, muito simpático tb, trabalha na balsa atravessando os carros, buggys e motos pelo rio.

Legal ver gente que faz as coisas bem feitas. Tem até internet aqui, isolado, no meio do mangue de frente pra praia.

Dona Mentinha ainda me ensinou como comer caranguejo. Tô ficando bom nisso, mas acho que vou ter que pedir mais umas 3 vezes o tal do caranguejo, pra praticar melhor…😁

Continua no dia 7